COMO É O AMOR DE DEUS?

 

    Um dos textos mais usados, celebrados e repetidos da Bíblia é o capitulo 13 da primeira epístola que, Paulo, o apóstolo, escreveu aos Corintios. Talvez este capítulo seja tão celebrado por tratar de um assunto emocionante: o amor.

    Geralmente, usam-se os três primeiros versículos para explicar que o amor é muito mais nobre que os dogmas, os carismas e os desempenhos religiosos

 

    “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.Lindo! repetimos em coro. Acontece que esta lista não é apenas uma receita para nos ensinar a amar, ela também indica o jeito como Deus quer bem.

    Infelizmente a cristandade ocidental preferiu focalizar sua atenção na onipotência divina. Caso tivesse olhado com mais atenção para seu amor, compreenderia melhor quem foi Jesus e o que veio fazer aqui na terra.

    Nunca tenhamos medo de dizer que o amor de Deus é frágil, como frágeis são todos os genuínos amores. Lembremos que Jesus chorou sobre a impenitente Jerusalém, e que deixou ir embora um jovem rico que muito amou.

    O que nos atraí em Cristo? Espero que não sejam as descrições de sua majestade, mas de sua humildade - O Pai só lhe deu um nome que está acima de todo o nome porque viu que ele jamais cobiçou poder, mas servir. Ele não desejou um trono, mas uma cruz.

    O Deus encarnado expressou, com mansidão e humildade, o jeito frágil e terno como o Pai ama a humanidade.

    Soli Deo Gloria.

    Ricardo Gondim

 

 


 

 

 

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