Assunto: Letra do Cordel que deixou Bial injuriado = SENSACIONAL

 

A INTELIGÊNCIA E A CRIATIVIDADE DO SERTANEJO É ADMIRÁVEL!!!

BIG BROTHER BRASIL

É sentir tanta alegria,

É sinal de que você,

O mau-gosto aprecia,

Dá valor ao que é banal,

É preguiçoso mental,

E adora baixaria.

 

Há muito tempo não vejo,

Um programa tão ‘fuleiro’,

Produzido pela Globo,

Visando Ibope e dinheiro,

Que além de alienar,

Vai por certo atrofiar,

A mente do brasileiro.

 

Me refiro ao brasileiro,

Que está em formação,

E precisa evoluir,

Através da Educação,

Mas se torna um refém,

Iletrado, ‘zé-ninguém’,

Um escravo da ilusão.

 

Em frente à televisão,

Lá está toda a família,

Longe da realidade,

Onde a bobagem fervil,

Não sabendo essa gente,

Desprovida e inocente,

Desta enorme ‘armadilha’.

 

Cuidado, Pedro Bial,

Chega de esculhambação,

Respeite o trabalhador,

Dessa sofrida Nação,

Deixe de chamar de heróis,

Essas girls e esses boys,

Que têm cara de bundão.

 

O seu pai e a sua mãe,

Querido Pedro Bial,

São verdadeiros heróis,

E merecem nosso aval,

Pois tiveram que lutar,

Pra manter e te educar,

Com esforço especial.

 

Muitos já se sentem mal,

Com seu discurso vazio,

Pessoas inteligentes,

Se enchem de calafrio,

Porque quando você fala,

A sua palavra é bala,

A ferir o nosso brio,

Um país como Brasil,

Carente de educação,

Precisa de gente grande,

Para dar boa lição,

Mas você na rede Globo,

Faz esse papel de bobo,

Enganando a Nação.

 

Respeite, Pedro Bienal,

Nosso povo brasileiro,

Que acorda de madrugada,

E trabalha o dia inteiro,

Dar muito duro, anda rouco,

Paga impostos, ganha pouco:

Povo HERÓI, povo guerreiro,

 

Enquanto a sociedade,

Neste momento atual,

Se preocupa com a crise,

Econômica e social,

Você precisa entender,

Que queremos aprender,

Algo sério – não banal.

 

Esse programa da Globo,

Vem nos mostrar sem engano,

Que tudo que ali ocorre,

Parece um zoológico humano,

Onde impera a esperteza,

A malandragem, a baixeza:

Um cenário sub-humano.

 

A moral e a inteligência,

Não são mais valorizadas,

Os “heróis” protagonizam,

Um mundo de palhaçadas,

Sem critério e sem ética,

Em que vaidade e este,

São muito mais que louvadas.

 

Não se vê força poética,

Nem projeto educativo,

Um mar de vulgaridade,

Já tornou-se imperativo,

O que se vê realmente,

É um programa deprimente,

Sem nenhum objetivo,

 

Talvez haja objetivo “professor” Pedro Bial,

O que vocês tão querendo,

É injetar o banal,

Deseducando o Brasil,

Nesse Big Brother vil,

De lavagem cerebral.

 

Isso é um desserviço,

Mal exemplo à juventude,

Que precisa de esperança,

Educação e atitude,

Porém a mediocridade,

Unida à banalidade,

Faz com que ninguém estude.

 

É grande o constrangimento,

De pessoas confinadas,

Num espaço luxuoso,

Curtindo todas baladas:

Corpos “belos” na piscina,

A gastar adrenalina:

Nesse mar de palhaçadas.

 

Se a intenção da Globo,

É de nos “emburrecer”,

Deixando o povo demente,

Refém do seu poder:

Pois saiba que a exceção,

(Amantes da educação),

Vai contestar a valer.

 

A você, Pedro Bial,

Um mercador da ilusão,

Junto a poderosa Globo,

Que conduz nossa Nação,

Eu lhe peço esse favor:

Reflita no seu labor,

E escute seu coração.

 

E vocês caros irmãos,

Que estão nessa cegueira,

Não façam mais ligações,

Apoiando essa besteira.

Não deem sua grana à Globo,

Isso é papel de bobo:

Fujam dessa baboseira.

 

E quando chegar ao fim,

Desse Big Brother vil,

Que em nada contribui,

Para o povo varonil,

Ninguém vai sentir saudade:

Quem lucra é a sociedade,

Do nosso querido Brasil.

 

E saiba, caro leitor,

Que nós somos os culpados,

Porque sai do nosso bolso,

Esses milhões desejados,

Que são ligações diárias,

Bastante desnecessárias,

Pra esses desocupados.

 

A loja do BBB,

Vendendo só porcaria,

Enganando muita gente,

Que logo se contagia,

Com tanta futilidade,

Um mar de vulgaridade,

Que nunca terá valia.

 

Chega de vulgaridade,

E apelo sexual,

Não somos só futebol, baixaria e carnaval,

Queremos Educação,

E também evolução,

No mundo espiritual.

 

Cadê a cidadania,

Dos nossos educadores,

Dos alunos, dos políticos,

Poetas, trabalhadores?

Seremos sempre enganados e vamos ficar calados,

diante de enganadores?

 

Barreto termina assim,

Alertando ao Bial:

Reveja logo esse equívoco,

Reaja à força do mal…,

Eleve o seu coração,

Tomando uma decisão,

Ou então: siga, animal…,

 

Autor: Antônio Barreto
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

 

 

                                FIM

 

Salvador, 20 de fevereiro de 2011.